30 October 2009 | 16.00 | ISCAP
ABSTRACT
A tradução apresenta-se como uma metáfora da contemporaneidade sendo possível pensar o planeta como múltiplas culturas em contínua tradução, implicando olhar para a tradução como o objecto antropológico central, ou seja a Tradução como a Cultura do Planeta.
Basicamente 30 anos depois de se ter começado a escrever sobre Globalização, sabemos que temos várias representações e práticas de globalização em luta. A Globalização Centro-Periferia; a Globalização em Rede; a Globalização Choque de Civilizações, a Globalização de Sincretismos… Ou seja, não só a própria globalização está em tradução como a tradução se tornou uma das suas representações. Assim, torna-se necessária uma atenção às tradições da tradução (da Antropologia, dos Estudos Culturais, dos Estudos da Tradução, da Ciência Cognitiva e a interdisciplinar da Cultura como Tradução) e às potencialidades das mesmas para que Políticas da Esperança substituam as Políticas do Medo.