Forum CEI Young Researchers 2017 | April 20th 2017

April 20th 2017 | 14.00 | ISCAP

Forum “CEI Young Researchers” 2017
(Bolseiros de investigação CEI – IPP/Santander Totta 2016-2017)


“À descoberta da cultura japonesa: Princípios e etiquetas do mundo empresarial”,Catarina Monteiro

A compreensão cultural é fundamental para um desenvolvimento internacional de sucesso de qualquer tipo de negócio, sendo por isto importante os empresários com objectivos internacionais estudarem e assimilarem todos os componentes culturais essenciais perante o país de internacionalização desejado.

Tendo esta noção em conta, o presente estudo foca a cultura japonesa e a sua influência em situações de negócios, sendo que o mercado japonês é de grande valor e apresenta um grande potencial para o crescimento de empresas portuguesas. 

Catarina Raquel Gonçalves Monteiro é licenciada em Comunicação Empresarial pelo Instituto Superior de contabilidade e Administração do Porto (ISCAP). Ingressou em 2015 no Mestrado em Tradução e Interpretação Especializadas no ISCAP, no qual é finalista. Encontra-se a aprender Língua Japonesa pelo Instituto Português de Artes Tradicionais Japonesas (IPATJ) no Porto. Foi bolseira de Investigação no Centro de Estudos Interculturais.


“Mentalidade Artística e Empreendedora: Desafios Culturais para o 
Fortalecimento do Empreendedorismo Criativo em Portugal”, Gisela Hasparyk Miranda

Propomos, com este estudo, a compreensão da próspera integração das atividades criativas com o empreendedorismo como meio para gerar maior valor económico e social, beneficiando, assim, a sociedade em geral e permitindo ao artista continuar a criar, produzir e interagir.

Impulsionada pela necessidade de proporcionar aos artistas de forma simples e apelativa os conhecimentos necessários para lidar com a complexidade de um negócio, fornecemos uma perspectiva global sobre as habilidades e procedimentos imprescindíveis para a criação e desenvolvimento de qualquer atividade empreendedora. Ainda, analisamos os principais fatores culturais a superar para fortalecer o empreendedorismo cultural e criativo em Portugal.

Gisela Hasparyk Miranda licenciou-se em Assessoria e Tradução no ISCAP–IPP em 2016, e, desde então, para além do papel que desempenha como assistente executiva no Centro de Estudos Interculturais do ISCAP, procura trilhar o seu caminho aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos de forma artística. Profissionalmente, trabalha sobretudo como revisora, editora e… empreendedora!


“Gestão intercultural: a adaptação de expatriados brasileiros em Portugal”, Luciana Ferreira

Este presente estudo tem como tema principal a expatriação de profissionais brasileiros em Portugal. A expatriação é um fenômeno que surgiu como estratégia das empresas frente a internacionalização e a crescente criação dos mercados globais. No entanto, umas das principais razões para o sucesso ou insucesso deste fenômeno está ligado a adaptação dos expatriados em diferentes panoramas culturais. Neste contexto, o presente estudo buscou compreender o processo de expatriação dos brasileiros em Portugal e sua adaptação ao país. Realizamos uma revisão de literatura no intuito de abordar os conceitos de expatriação, cultura e choque cultural. Para entender tal objetivo, foi realizado um estudo qualitativo com a realização de entrevistas semi-estruturadas com os expatriados brasileiros instalados nas empresas brasileiras localizadas em Portugal.

Luciana Ferreira cursa o mestrado de Gestão e Desenvolvimento em Recursos Humanos no ISCAP-IPP. Participou da bolsa de investigação financiada pelo Santander-Totta no Centro Interculturais do ISCAP contribuindo com a realização do artigo com o tema apresentado e sendo responsável por um projeto editorial.


“As Relações das Multinacionais Francesas com o Mundo Árabe
no Contexto Político Contemporâneo”, Luísa Silva

No mundo globalizado, o poder assenta nos critérios económicos. Durante o século XX, a Europa, e particularmente neste caso a França, tiveram um papel estratégico na conceção do mundo, tal como o conhecemos hoje, determinado pela sua inserção na economia mundial.

Esta investigação, baseada nas relações económicas entre a França e os países Árabes, observará os fatores essenciais de influência e crescimento bilateral, assim como as relações interculturais e o seu alcance. Nos últimos anos, a França assumiu uma posição política decisiva para erradicar o terrorismo no Iraque e na Síria, no entanto, as consequências dessa opção estão longe de ser as ideais.

O objetivo desta investigação é apresentar factos de um tema sensível, complexo e pertinente. Incide nos países com maior relevância económica, nomeadamente Marrocos, Argélia, Arábia Saudita, Qatar e os Emirados Árabes Unidos e é incluído o Irão, um país não árabe, devido à sua importância geopolítica.

A pesquisa é fundamentada essencialmente em dados fornecidos pelo governo francês, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Desenvolvimento Internacional e do Ministério da Economia e das Finanças. A imprensa também foi considerada, sobretudo as publicações após os atentados terroristas em França, em 2015 e 2016.

Luísa Silva. Licenciada em Comunicação Empresarial e atualmente no Mestrado Intercultural Studies for Business com as opções das unidades curriculares Cultura Francesa e Cultura Árabe para Negócios. Tem especial interesse no estudo de temas que abordam a diversidade cultural, os seus valores, os seus confrontos e a sua interação nos problemas económicos, sociais e ambientais e consequente responsabilidade no património comum da humanidade. Foi bolseira de Investigação no Centro de Estudos Interculturais, colaborando na edição do 5º número da E-REI – E-Revista de Estudos Interculturais, 2017.


“Israel: O Melting Pot Judeu?”, Nuno Ribeiro

“A neve cai em Viena, enquanto os mísseis chovem em Telavive”. Esta frase é repetida em vários livros da série Gabriel Allon, de Daniel Silva, livros em que o mundo é olhado de uma perspetiva exclusivamente israelita. Nestes mesmos livros, a sociedade israelita é apresentada como intercultural, usufruindo da harmonia entre os diversos grupos étnicos que a compõem. Porém, tratam-se de obras de ficção, de modo que me propus a investigar a veracidade dessa descrição da sociedade israelita, que também não parece ser contrariada pelas notícias divulgadas pelos media internacionais. Não há relatos de racismo, conflito e discriminação generalizados em Israel, ao contrário do que acontece por exemplo em países como o Iémen, Síria e Iraque, onde há importantes conflitos entre muçulmanos xiitas e sunitas, e entre muçulmanos e a minoria cristã.

Nuno Ribeiro é licenciado em Assessoria e Tradução pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto. Frequenta atualmente o Mestrado de Tradução e Interpretação Especializadas, também no ISCAP, no qual é finalista. Foi também bolseiro de investigação no Centro de Estudos Interculturais do ISCAP.


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