A linha de investigação explora, analisa e contextualiza teorias, paradigmas e práticas interculturais ocidentais e não ocidentais, de modo a criar metodologias independentes e críticas. A articulação de princípios, teorias, estruturas, representações e estéticas provenientes de diferentes culturas e canais de comunicação faz emergir as redes subjacentes dos códigos e das práticas culturais. A sua observação crítica esbate fronteiras conceptuais e desafia os critérios convencionais da legitimação cultural.
As temáticas da linha “Comunicação Intercultural” são expressões da mutabilidade contemporânea, transformações que carecem da devida análise e contextualização. A linha reflecte sobre as idiossincrasias linguísticas, a interpretação, a identidade, as ideologias e as subjectividades inerentes ao desenvolvimento das relações que permeiam os povos e as comunidades.
Esta linha de investigação explora e estuda as formas como a promoção, o marketing e o branding da herança cultural podem levar ao desenvolvimento de estratégias económicas, por exemplo, através das indústrias criativas. O crescente interesse pelo património cultural e a crescente mobilidade (veja-se o caso do turismo cultural) baseada na necessidade de experiências autênticas permitem o contacto entre diversas culturas. O desafio desta filosofia reside precisamente na forma como iniciativas baseadas na herança cultural podem ser usadas para impulsionar a criação de oportunidades de negócios e realçar mais-valias económicas.