MICROECONOMIAMicroeconomia II[escolha múltipla]

A lei dos rendimentos marginais decrescentes manifesta-se pelo crescimento
1. da produtividade marginal.
2. do custo marginal.
3. do custo variável total.
4. da produtividade total
Quando um monopolista maximiza o seu lucro, pratica um preço equivalente a
1. CMg ∙e_p,D/(e_p,D - 1)
2. CMg ∙(e_p,D - 1)/e_p,D
3. CMg ∙e_p,D
4. CMg/e_p,D
A taxa marginal de substituição técnica de trabalho por capital corresponde
1. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir usar uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de custo da produção.
2. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir usar uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de produção.
3. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir produzir uma unidade adicional de produto e pretender manter o stock de capital.
4. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir produzir uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de produção.
O lançamento de um imposto específico sobre um monopolista origina, seguramente,
1. uma diminuição da quantidade vendida e do lucro (líquido) total.
2. o abandono da produção por parte da empresa, em período longo.
3. uma diminuição na quantidade vendida conjugada com um aumento do lucro (líquido) total.
4. a queda dos resultados para uma situação de prejuízo.
A curva da oferta de uma empresa que opera em condições de concorrência perfeita
1. coincide parcialmente com a sua curva de custo marginal, mas apenas para volumes de produção superiores àquele que corresponde ao óptimo técnico.
2. coincide parcialmente com a sua curva de custo marginal, mas apenas para volumes de produção superiores ao óptimo de exploração.
3. coincide parcialmente com a sua curva de custo marginal, mas apenas para volumes de produção superiores ao nível de produção óptimo.
4. coincide sempre com a parte ascendente da sua curva de custo marginal.
Dada a função de produção x = 20L√K , em que percentagem deve aumentar a quantidade utilizada de L, cæteris paribus, para induzir a mesma variação percentual da quantidade produzida provocada, cæteris paribus, por um acréscimo da quantidade utilizada de K em 0,6% ?
1. 0,6%
2. 0,3%
3. 1,2%
4. 0,9%
A obtenção de um certo nível de produção implica, no longo prazo, um custo de 60 u.m. e requer o emprego de 5 unidades de trabalho, L. Sabendo que TMST_KL = 2K/L e que o preço unitário do capital é de 5 u.m., quantas unidades de K devem ser usadas para obter aquele nível de produção?
1. 4 u.f.
2. 5 u.f.
3. 3 u.f.
4. 2 u.f.
A obtenção de um certo nível de produção implica, no longo prazo, um custo de 36 u.m. e requer o emprego de 8 unidades de trabalho, L. Sabendo que TMST_KL = 2K/L e que o preço unitário do capital é de 6 u.m., a expressão analítica da linha de isocusto correspondente àquele nível de produção é
1. K = 6 – L/3
2. K = 12 – L/3
3. K = 6 – 2L
4. K = 6 – L/2
Sendo CVM = 2x² -3x + 7 e o óptimo de exploração equivalente a 5 u.f., o CFT é
1. 450 u.m.
2. 80 u.m.
3. 85 u.m.
4. 425 u.m.
Considere um monopolista com uma função custo total dada por CT = x². A função inversa da procura de mercado é dada por p = 300 – 4x. Em equilíbrio, este monopolista
1. venderá 50 u.f. ao preço unitário de 100 u.m..
2. venderá 30 u.f. ao preço unitário de 180 u.m..
3. venderá 35,25 u.f. ao preço unitário de 151 u.m..
4. venderá 25 u.f. ao preço unitário de 200 u.m..
No óptimo de exploração,
1. a produtividade marginal do factor variável atinge o seu nível máximo.
2. a produtividade média do factor variável excede a produtividade marginal desse mesmo factor.
3. o custo total médio é decrescente.
4. o custo variável médio coincide com o custo marginal.
A correspondência entre o óptimo técnico e o mínimo de exploração explica-se pela seguinte igualdade genericamente válida
1. p_L = CVM∙PMg_L.
2. p_L = CMg∙PMg_L.
3. p_L = CMg∙PM_L.
4. p_L = CVM∙PM_L.
Para o nível de produção actual de certo produtor, verifica-se: RMg = CMg + 2.
Pressuposto: apenas para um único nível de produção se verifica RMg = CMg.
1. Se o produtor quiser aumentar o lucro, deve reduzir o nível de produção.
2. Se o produtor quiser aumentar o lucro, deve aumentar o nível de produção.
3. Se o produtor quiser maximizar o lucro, deve produzir menos 2 u.f..
4. Nenhuma das três outras apreciações é relevante.
Após o lançamento sobre o produtor de um imposto específico de 21 u.m., o preço pago pelos consumidores deixou de ser 210 u.m. e passou para 220,5 u.m.. Pode-se, então, afirmar que
1. a incidência efectiva do imposto é maior sobre os produtores.
2. a incidência efectiva do imposto é maior sobre os consumidores.
3. no equilíbrio antes do imposto, a elasticidade preço da procura é igual à elasticidade preço da oferta.
4. o preço no vendedor passou para 200 u.m..
Para determinado nível de utilização do factor variável, L, verifica-se: PM_L = PMg_L + 1 > 1.
1. O produtor está a laborar no segundo estágio da produção.
2. Um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente maior da produção.
3. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de 1.
4. O produtor está a laborar no terceiro estágio da produção.
Sendo PMg_L = 10√K, PMg_L = 20L/√K , pL = 8 u.m. e pK = 5 u.m., a expressão analítica da curva de expansão de longo prazo é
1. K = 0,8L
2. K = 1,25L
3. K = 3,2L
4. K = 1,6L
Dada a função de produção x = 10K^1/2L^3/2, a expressão analítica da isoquanta relativa a 270 unidades de produto é
1. K = 972/L²
2. K = 279/L³
3. K = 729/L³
4. K = 792/L
Uma empresa inserida num mercado de concorrência perfeita obtém um lucro de 5000 u.m. produzindo 50 unidades de produto, sendo CTM = 0,2x² -12x + 300 + 180.000/x. Portanto, o preço que vigora neste mercado é
1. 600 u.m.
2. 3900 u.m.
3. 100 u.m.
4. 3800 u.m.
Numa empresa inserida num mercado de concorrência perfeita onde o preço de equilíbrio é, actualmente, de 120 u.m., verifica-se CVM = 0,2x² -6x + 120. Neste contexto, a empresa deverá produzir
1. 20 u.f.
2. 30 u.f.
3. 40 u.f.
4. 10 u.f.
Sendo CVM = x² -4x + 8, quantos trabalhadores, cujo salário unitário é de 34 u.m., são precisos para produzir 10 unidades de produto
1. 35 trabalhadores.
2. 30 trabalhadores.
3. 25 trabalhadores.
4. 20 trabalhadores.
No óptimo de exploração,
1. a produtividade média do factor variável atinge o seu nível máximo.
2. a produtividade marginal do factor variável é nula.
3. o custo variável médio é crescente.
4. o custo variável médio atinge o seu valor mínimo.
A função de produção estabelece a relação entre
1. os preços dos factores e o máximo nível de produção que se pode obter.
2. as quantidades dos factores e o máximo nível de produção que com elas se pode obter.
3. as quantidades dos factores e o máximo de produção que se pode obter, dados os preços.
4. as quantidades dos factores e o nível de produção que com elas se pode obter.
Para certa função de produção de tipo Cobb-Douglas, tem-se: ε_L = 0,4 e ε_K = 0,8 (sendo L e K os dois únicos factores de produção utilizados).
1. PMg_L = 0,5PM_L .
2. Verificam-se rendimentos crescentes à escala.
3. A duplicação das quantidades utilizadas dos factores induz a duplicação da quantidade produzida.
4. Nenhuma das três restantes opções é congruente com a informação fornecida.
O declive de uma curva isocusto é igual
1. ao simétrico do rendimento real do consumidor.
2. ao simétrico do quociente dos preços dos factores.
3. ao simétrico do produto dos preços dos factores.
Curva de expansão de longo prazo: lugar geométrico das combinações óptimas
1. de preços dos factores para cada volume de produção, dadas as quantidades dos factores.
2. das quantidades produzidas, dados os preços dos factores.
3. de factores para cada volume de produção, dados os preços dos factores.
4. de factores para cada volume de produção, dado o preço do produto.
Para o actual nível de produção, a elasticidade custo do produto, no longo prazo, é de ½.
1. Verificam-se deseconomias de escala.
2. Verificam-se economias de escala.
3. Uma aumento de 1% na quantidade produzida induz um acréscimo de 2% no custo.
4. Uma aumento de 0,5% na quantidade produzida induz um acréscimo de 1% no custo.
Suportando um custo marginal de 5 u.m., um monopolista optimiza a sua situação vendendo o seu produto a 10 u.m./u.f..
1. A elasticidade preço da procura é, para o nível de preço actual, de 2.
2. O índice de Lerner é de 0,1.
3. O índice de Lerner é de 0,2.
4. A elasticidade preço da procura é, para o nível de preço actual, de 1,2.
Isoquantas convexas significam que
1. a taxa marginal de substituição técnica é decrescente.
2. a taxa marginal de substituição técnica é crescente.
3. a taxa marginal de substituição técnica é constante.
4. os factores de produção são substitutos perfeitos.
Para determinado nível de utilização do factor variável, L, verifica-se: PMg_L = 2PM_L .
1. O produtor está a laborar no segundo estágio da produção.
2. Um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente menor da produção.
3. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é igual a 2.
4. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de ½.
Considere a função de produção dada por X = 3L^1,2K^0,4. Então,
1. a elasticidade do produto relativamente ao factor de produção K é 1,2.
2. tem-se, para quaisquer valores de L e K: PMg_K = 3PM_K.
3. tem-se: TMST_KL = 3K/L.
4. se a quantidade de factor de produção L variar em 1%, a quantidade produzida varia em 3,6%, cæteris paribus.
Qual destas proposições é verdadeira, independentemente da configuração das curvas de custo?
1. CTM ≥ CM_LP, para qualquer nível de produção.
2. CMg_CP ≤ CMg_LP, para qualquer nível de produção.
3. CFM ≥ CVM, para qualquer nível de produção.
4. CVM > CMg_CP, para quantidades superiores ao mínimo de exploração.
Para o nível de preço maximizador do lucro de um monopolista, a elasticidade preço da procura é 4, sendo a receita marginal de 3 u.m.. Portanto,
1. o preço é de 4 u.m..
2. o índice de Lerner é de 0,75.
3. o índice de Lerner é de 0,5.
4. o preço é de 2,4 u.m..
No óptimo de exploração,
1. a produtividade média do factor variável atinge o seu nível máximo.
2. a produtividade marginal do factor variável é nula.
3. o custo variável médio atinge o seu valor mínimo.
4. a produtividade média do factor variável é decrescente.
Se se adicionar o lucro total ao custo fixo total obtém-se
1. o custo total.
2. a receita total.
3. excedente do produtor.
4. o custo fixo total.
A curva da oferta de uma empresa que opera em condições de concorrência perfeita
1. coincide parcialmente com a sua curva de custo marginal, mas apenas para volumes de produção superiores ao óptimo de exploração.
2. coincide parcialmente com a sua curva de custo marginal, mas apenas para volumes de produção superiores àquele que corresponde ao óptimo técnico.
3. coincide sempre com a parte ascendente da sua curva de custo marginal.
Em termos económicos, o longo prazo corresponde a um período
1. superior a 1 ano.
2. em que pelo menos um dos factores de produção é variável.
3. em que pelo menos um dos factores de produção é fixo.
4. em que o produtor pode ajustar livremente a quantidade utilizada de qualquer dos factores de produção.
Para algum nível de produção correspondente ao segundo estágio da produção, um produtor consegue, garantidamente,
1. obter um lucro positivo.
2. minimizar o custo marginal.
3. Nenhuma das duas restantes opções é adequada.
Para determinado nível de utilização do factor variável, L, verifica-se: PMg_L = PM_L + 1.
1. O produtor está a laborar no segundo estágio da produção.
2. Um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente maior da produção.
3. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de 1.
4. O produtor está a laborar no terceiro estágio da produção.
Para o nível de produção actual de certo produtor, verifica-se: CMg = RMg + 2.
Pressuposto: apenas para um único nível de produção se verifica RMg = CMg.
1. Se o produtor quiser aumentar o lucro, deve reduzir o nível de produção.
2. Se o produtor quiser aumentar o lucro, deve aumentar o nível de produção.
3. O produtor incorre, actualmente, num prejuízo.
4. Nenhuma das três outras apreciações é relevante.
Sem o pressuposto da “lei dos rendimentos decrescentes” não haveria nível de produção óptimo para um produtor em concorrência perfeita, pois não se verificaria para nenhum volume de produção a condição:
1. CMg = RMg.
2. CMg = p_E.
3. dCMg/dx < 0
4. dCMg/dx > 0
Relativamente a determinado produtor a laborar no mínimo de exploração, tem-se:
produtividade marginal do trabalho para o nível de produção actual = 10 u.f.; salário = 20 u.m.; número de trabalhadores actualmente ao serviço = 7.
disponíveis.
1. O CVM correspondente ao volume de produção actual é de 140 u.m..
2. O produtor está a produzir 70 u.f..
3. O produtor está a produzir 10 u.f..
4. Nenhuma das três restantes opções é congruente com os elementos
Pode, garantidamente, afirmar-se que o excedente do produtor é tanto maior quanto
1. maior for o nível de produção.
2. menor for o nível de produção.
3. menor for o custo fixo total.
4. Nenhuma das três restantes opções é adequada.
As isoquantas relativas a uma tecnologia que emprega dois factores produtivos perfeitamente complementares
1. têm inclinação negativa em qualquer dos seus pontos.
2. são estritamente côncavas relativamente à origem das coordenadas.
3. são estritamente convexas relativamente à origem das coordenadas.
4. têm a forma de L com cada um dos ramos paralelo a cada um dos eixos das coordenadas.
Para determinado nível de utilização do factor variável, L, verifica-se: PMg_L = 2PM_L.
1. O produtor está a laborar no primeiro estágio da produção.
2. Um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente menor da produção.
3. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de ½.
4. O factor variável, L, está a ser desperdiçado.
Chama-se mínimo de exploração ao volume de produção para o qual é mínimo o CVM porque
1. , para níveis de produção inferiores, o produtor não obteria lucro positivo.
2. , no curto prazo, um produtor não estaria nunca interessado em produzir uma quantidade inferior, pois incorreria, desnecessariamente, num prejuízo demasiado elevado.
3. , para níveis de produção inferiores, a receita gerada seria insuficiente para cobrir o custo fixo.
4. é tecnologicamente inviável obter níveis de produção inferiores.
Verificam-se deseconomias de escala quando
1. o custo da produção de diferentes bens numa empresa excede a soma dos custos da produção de cada um deles separadamente em outras tantas empresas.
2. o custo da produção de diferentes bens numa empresa é inferior à soma dos custos da produção de cada um deles separadamente em outras tantas empresas.
3. , para o nível de produção em causa, se verifica CMg_LP > CM_LP.
4. , para o nível de produção em causa, se verifica CMg_LP < CM_LP.
O excedente do produtor de curto prazo é equivalente a
1. RT - CFT.
2. RT - CVT.
3. RT + CVT.
4. RT - CVM.
No óptimo de exploração,
1. o custo total médio é crescente.
2. a produtividade média do factor variável atinge o seu nível máximo.
3. o custo total médio coincide com o custo marginal.
4. a produtividade marginal do factor variável excede a produtividade média desse mesmo factor.
Para determinado nível de utilização do factor variável, L, verifica-se: 3PM_L = 2PMg_L > 0.
1. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de 2/3.
2. O produtor está a laborar no primeiro estágio da produção.
3. O produtor está a laborar no terceiro estágio da produção.
4. Um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente menor da produção.
Para conhecer o lucro total, no curto prazo, basta deduzir o
1. custo variável total à receita total.
2. custo total médio à receita média.
3. custo fixo total ao excedente do produtor de curto prazo.
4. custo variável total ao excedente do produtor de curto prazo.
Considere um monopolista com uma função custo total dada por CT = 0,5x². A função inversa da procura de mercado é dada por p = 450 – x. Em equilíbrio, este monopolista
1. venderá 100 u.f. ao preço unitário de 350 u.m..
2. venderá 225 u.f. ao preço unitário de 225 u.m..
3. venderá 150 u.f. ao preço unitário de 300 u.m..
4. venderá 112,5 u.f. ao preço unitário de 337,5 u.m..
Devido à instituição de um imposto de 2 u.m./u.f. sobre os produtores inseridos num mercado perfeitamente concorrencial, o preço pago pelos consumidores elevou-se para 9 u.m.. Consequentemente, um produtor cuja função custo total seja, antes do imposto, CT = 0,5x₂ +50 passará a oferecer
1. 3,5 u.f..
2. 4,5 u.f..
3. 7 u.f..
4. 9 u.f..
Quando o custo variável médio e a produtividade marginal são simultaneamente decrescentes, o produtor está a laborar no
1. primeiro estágio da produção.
2. segundo estágio da produção.
3. terceiro estágio da produção.
4. Nenhuma das três restantes opções é adequada, pois esta situação nunca ocorre.
A instituição de um imposto específico sobre um produtor
1. afecta o óptimo de exploração, mas não o mínimo de exploração.
2. afecta o mínimo de exploração, mas não o óptimo de exploração.
3. afecta o óptimo de exploração e o mínimo de exploração.
4. não afecta nem o óptimo de exploração, nem o mínimo de exploração.
Sendo p_L = 4 u.m., p_K = 2 u.m., PMg_L = 2 u.f. e PMg_K = 4 u.f. o produtor tem interesse em
1. aumentar a quantidade utilizada do factor K e reduzir a do factor L.
2. aumentar a quantidade utilizada do factor L e reduzir a do factor K.
3. não alterar as quantidades utilizadas dos factores K e L.
4. aumentar as quantidades utilizadas de ambos os factores K e L.
Um monopolista que pretenda maximizar o lucro deve estabelecer o preço do seu produto de acordo com a expressão
1. p = CMg(1 - L), onde L é o índice de Lerner.
2. p = L(1 - L)CMg, onde L é o índice de Lerner.
3. p = CMg.e_pD/(1 - e_pD) (e_pD é a elasticidade preço da procura para o nível de preço em causa).
4. p = (1 - 1/e_pD)CMg (e_pD é a elasticidade preço da procura para o nível de preço em causa).
Sendo linear a função procura de mercado, o poder de mercado de um produtor monopolista é, no intervalo relevante, tanto maior quanto
1. maior for a elasticidade preço da procura correspondente ao preço óptimo.
2. menor for a elasticidade preço da procura correspondente ao preço óptimo.
3. maior for a receita marginal correspondente ao volume de produção óptimo.
4. menor for o volume de produção óptimo.
A máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir empregar uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de produção corresponde à
1. taxa marginal de substituição técnica de capital por trabalho.
2. taxa marginal de substituição técnica de trabalho por capital.
3. elasticidade custo do factor trabalho.
4. elasticidade custo do factor capital.
Para uma função de produção de Cobb-Douglas de rendimentos constantes à escala, tem-se:
1. PM > PMg, para qualquer dos factores de produção.
2. PM < PMg, para qualquer dos factores de produção.
3. PM = PMg, para qualquer dos factores de produção.
4. A soma das elasticidades produto de todos os factores é superior à unidade.
O excedente do produtor de curto prazo e o lucro total diferem exactamente no montante equivalente ao
1. custo fixo total.
2. custo variável total.
3. custo total médio.
4. custo variável médio.
No óptimo de exploração,
1. a produtividade marginal do factor variável atinge o seu nível máximo.
2. a produtividade média do factor variável excede a produtividade marginal desse mesmo factor.
3. o custo total médio é decrescente.
4. o custo variável médio coincide com o custo marginal.
Em termos económicos, o curto prazo corresponde a um período
1. inferior a 1 ano.
2. em que pelo menos um dos factores de produção é variável.
3. em que pelo menos um dos factores de produção é fixo.
4. em que o produtor não pode alterar o volume de produção.
A taxa marginal de substituição técnica de trabalho por capital corresponde
1. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir usar uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de custo da produção.
2. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir usar uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de produção.
3. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir produzir uma unidade adicional de produto e pretender manter o stock de capital.
4. à máxima quantidade de trabalho que o produtor pode dispensar, se decidir produzir uma unidade adicional de capital e pretender manter o nível de produção.
Sendo a curva da procura de um monopolista a definida pela equação X = 125/p,
1. a sua receita marginal está traduzida graficamente por uma linha descendente.
2. o valor da receita total das vendas é 125 u.m..
3. se a função custo marginal for CMg = 62,5X, a quantidade de equilíbrio é 2 u.f..
4. a elasticidade preço da procura é 1/2.
Para algum nível de produção correspondente ao segundo estágio da produção, um produtor consegue, garantidamente,
1. obter um lucro médio positivo.
2. minimizar o custo fixo médio.
3. minimizar o custo total médio.
4. Nenhuma das três restantes opções é adequada.
Pode, garantidamente, afirmar-se que o excedente do produtor é tanto menor quanto
1. maior for o nível de produção.
2. menor for o nível de produção.
3. menor for o custo fixo total.
4. Nenhuma das três restantes opções é adequada.
As isoquantas relativas a uma tecnologia que emprega dois factores produtivos perfeitamente substituíveis entre si
1. são estritamente convexas relativamente à origem das coordenadas.
2. apresentam uma TMST_KL decrescente com a quantidade de um dos factores de produção.
3. têm a mesma inclinação em qualquer dos seus pontos.
4. têm a forma de L com cada um dos ramos paralelo a cada um dos eixos das coordenadas.
Considere um processo produtivo em que se verifica a lei dos rendimentos decrescentes. Para o actual nível de utilização do factor variável, L, sabe-se que 2PMg_L = 3PM_L > 0. Pode, pois, concluir-se que
1. o produtor está a laborar no primeiro estágio da produção.
2. um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente menor da produção.
3. para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de 2/3.
4. o produtor está a laborar no terceiro estágio da produção.
Independentemente da configuração das curvas de custo, das curvas de produtividade e do nível de utilização do factor variável, L, o seu preço unitário coincide sempre com o produto
1. CVM∙PMg_L.
2. CMg ∙PMg_L.
3. CMg ∙PM_L.
4. Nenhuma das restantes opções é correcta.
Sendo x = KL a função de produção de um bem obtido pela combinação dos factores produtivos K e L, cujos preços unitários são ambos de 2 u.m., tem-se:
1. CT_LP = 4x.
2. CT_LP = 2x.
3. CT_LP = 4x^0,5.
4. CT_LP = 2x^0,5.
Ao longo das isoquantas relativas a uma tecnologia que emprega dois factores produtivos substituíveis entre si, mas não perfeitamente substituíveis,
1. a taxa marginal de substituição de um factor pelo outro é constante.
2. a taxa marginal de substituição de um factor pelo outro decresce.
3. a taxa marginal de substituição de um factor pelo outro cresce.
4. a taxa marginal de substituição de um factor pelo outro cresce, atinge um máximo e depois decresce.
Considere um processo produtivo em que se verifica a lei dos rendimentos decrescentes. Para o actual nível de utilização do factor variável, L, a elasticidade produto deste factor é 0,9. Pode, pois, concluir-se que
1. o produtor está a laborar no primeiro estágio da produção.
2. um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente maior da produção.
3. o emprego de unidades adicionais de L implicará uma redução da produtividade média deste factor.
4. o produtor está a laborar no terceiro estágio da produção.
A igualdade p_L = CVM∙PM_L permite explicar a relação entre
1. o óptimo técnico e o máximo técnico.
2. o óptimo técnico e o óptimo de exploração.
3. o máximo técnico e o mínimo de exploração.
4. Nenhuma das restantes opções é correcta.
A lei dos rendimentos marginais decrescentes traduz-se
1. num custo marginal decrescente.
2. num custo marginal crescente.
3. num custo fixo médio decrescente.
4. num custo variável total crescente
Presentemente, produzem-se, por dia, 100 unidades de produto combinando capital e trabalho em quantidades tais que PMg_K = 15 u.f. e PMg_L = 14 u.f.. Atendendo a que os preços dos factores produtivos são 5 e 7 u.m., respectivamente, pode afirmar-se que
1. as 100 unidades de produto estão a ser produzidas ao mínimo custo.
2. , para produzir 100 unidades de produto ao mais baixo custo, deveria usar-se mais capital e menos trabalho.
3. , para produzir 100 unidades de produto ao mais baixo custo, deveria usar-se mais trabalho e menos capital.
4. o dispêndio de 1 u.m. adicional em trabalho induziria, cæteris paribus, um acréscimo de 3 u.f de produto.
Um produtor que opere no primeiro estágio da produção
1. percebe que é tecnicamente vantajoso reduzir a quantidade utilizada de factor variável.
2. incorre em desperdício de factor fixo.
3. incorre em desperdício de factor variável.
4. labora com um custo marginal superior ao custo variável médio.
O poder de mercado dum monopolista é tanto maior quanto
1. mais elástica for a procura, para o nível de produção óptimo.
2. menor for o nível de produção óptimo.
3. menos elástica for a procura, para o nível de produção óptimo.
4. maior for o preço correspondente ao nível de produção óptimo.
Qual das seguintes relações é válida?
1. TMgT_XY = -TMgT_YX.
2. TMgT_XY = 1 - TMgT_YX.
3. TMgT_XY = 1/TMgT_YX.
4. TMgT_XY = TMgT_YX - 1.
Sendo CVM = 4x, a função oferta do produtor em concorrência perfeita é
1. x = p/4.
2. x = 8p.
3. x = 4p.
4. x = p/8.
Verificando-se, para certas quantidades positivas de L e K, PMg_L = 6, PMg_K = 8, p_L = 3 u.m. e p_K = 2 u.m.,
1. o produtor tem interesse em usar mais capital, K, e menos trabalho, L.
2. o produtor tem interesse em usar menos capital, K, e mais trabalho, L.
3. o produtor tem interesse em manter as quantidades utilizadas de capital, K, e de trabalho, L.
4. não se dispõe de informação suficiente para tomar qualquer decisão.
Dada a função de produção x = 10L√(K³L) , em que percentagem deve aumentar a quantidade utilizada de K, cæteris paribus, para induzir a mesma variação percentual da quantidade produzida provocada, cæteris paribus, por um acréscimo da quantidade utilizada de L em 0,6% ?
1. 1,2%
2. 0,2%
3. 1,8%
4. 0,6%
A obtenção de um certo nível de produção implica, no longo prazo, um custo de 80 u.m. e requer o emprego de 8 unidades de capital, K. Sabendo que TMST_KL = 3K/L e que o preço unitário do trabalho é de 12 u.m., quantas unidades de L devem ser usadas para obter aquele nível de produção?
1. 2 u.f.
2. 3 u.f.
3. 4 u.f.
4. 5 u.f.
A obtenção de um certo nível de produção implica, no longo prazo, um custo de 60 u.m. e requer o emprego de 5 unidades de trabalho, L. Sabendo que TMST_LK = L/2K e que o preço unitário do capital é de 5 u.m., a expressão analítica da linha de isocusto correspondente àquele nível de produção é
1. K = 6 – L/3
2. K = 6 – L/5
3. K = 12 – 1,6L
4. K = 12 – 2,6L
Sendo CVT = 3x³ - 18x² + 54x e o óptimo de exploração superior em 4 u.f. ao mínimo de exploração, o CFT é
1. 1166 u.m.
2. 1176 u.m.
3. 1086 u.m.
4. 1096 u.m.
Relativamente a um monopolista, cujo índice de Lerner é, para o nível de produção óptimo, igual a 1/3, sabe-se que CMg = x² - 16x + 87 e RMg = 96 – 16x, pelo que se concluiu que o produto é vendido ao preço de
1. 70 u.m..
2. 72 u.m..
3. 74 u.m..
4. 76 u.m..
No máximo técnico,
1. a produtividade marginal do factor variável atinge o seu nível máximo.
2. a produtividade média do factor variável coincide com a produtividade marginal desse mesmo factor.
3. a produtividade marginal do factor variável é nula.
4. o custo marginal é mínimo.
A igualdade p_L = CMg∙PMg_L permite estabelecer a correspondência entre
1. o óptimo técnico e o mínimo de exploração.
2. o máximo técnico e o óptimo de exploração.
3. os pontos de inflexão das funções produtividade total e custo total.
4. o óptimo técnico e o óptimo de exploração.
Para o nível de produção actual de certo produtor, verifica-se: RMg = CMg - 2.
Pressuposto: apenas para um único nível de produção se verifica RMg = CMg (com dCMg/dx > dRMg/dx ).
1. Se o produtor quiser aumentar o lucro, deve reduzir o nível de produção.
2. Se o produtor quiser aumentar o lucro, deve aumentar o nível de produção.
3. O produtor deve deixar de produzir, porque tem prejuízo.
4. Nenhuma das três apreciações anteriores é relevante.
Dada uma função de produção de tipo Cobb-Douglas, e verificando-se, para um certo nível de produção, PMg_L = 6, PMg_K = 4, PM_L = 12, PM_K = 2, conclui-se que
1. os rendimentos são crescentes à escala.
2. os rendimentos são decrescentes à escala.
3. os rendimentos são constantes à escala.
4. não se dispõem de informação suficiente para saber que tipo de rendimentos à escala se verificam.
Para determinado nível de utilização do factor variável, L, verifica-se: PM_L = PMg_L + 1 < 1.
1. O produtor está a laborar no segundo estágio da produção.
2. Um pequeno acréscimo da quantidade utilizada de L induz, cæteris paribus, um aumento proporcionalmente maior da produção.
3. Para a quantidade de L em causa, a elasticidade produto deste factor de produção é de 1.
4. O produtor está a laborar no terceiro estágio da produção.
Sendo PMg_L = 7,2K^1/3L^-1/5, PMgK = 3K^-2/3L^4/5, p_L = 18 u.m. e p_K = 5 u.m., a expressão analítica da curva de expansão de longo prazo é
1. K = 0,75L
2. K = 1,25L
3. K = 1,5L
4. K = 1,75L
Sendo K = 9/L² a expressão analítica da isoquanta relativa a 120 unidades de produto, a função de produção é
1. x = 40K^1/2L
2. x = 81K^1/2L
3. x = 40KL^1/2
4. x = 81KL^1/2
Presentemente, o lucro obtido por uma empresa inserida num mercado de concorrência perfeita é dado pela expressão LT = - x³ + 3x² - 100. Assim, a empresa
1. não deve produzir, pois, na melhor das hipóteses, sofreria um prejuízo de 104 u.m..
2. tem interesse em produzir 2 u.f., apesar de ter um prejuízo de 96 u.m..
3. teria interesse em produzir 2 u.f., se tal não implicasse um prejuízo de 96 u.m..
4. suporta um custo fixo de 200 u.m.
Numa empresa inserida num mercado de concorrência perfeita onde, actualmente, o preço de equilíbrio é de 40 u.m. e o salário unitário é de 3,2 u.m., verifica-se CVM = x² - 2x + 8. Neste contexto, a produtividade média dos trabalhadores é de
1. 0,5 u.f.
2. 0,4 u.f.
3. 0,3 u.f.
4. 0,2 u.f.
Considere um monopolista com uma função custo total dada por CVT = x³/3 – 3x² + 136x. A função procura de mercado é dada por x = 300 – 2p. Em equilíbrio, este monopolista
1. venderá 7 u.f. ao preço unitário de 146,5 u.m..
2. venderá 10 u.f. ao preço unitário de 145 u.m..
3. venderá 13 u.f. ao preço unitário de 143,5 u.m..
4. venderá 16 u.f. ao preço unitário de 142 u.m..

MICROECONOMIA
_{Microeconomia II
[escolha múltipla]}

--= António Saraiva =--