O desenvolvimento da micro mobilidade e os seus desafios para o Porto

Resumo

Nos últimos anos, as pessoas têm-se tornado cada vez mais conscientes da crise das alterações climáticas e as cidades têm-se tornado mais povoadas. Também o transporte de veículos abastecidos se tornou muito mais caro, ineficiente e incómodo, uma vez que o combustível se tornou muito mais caro, bem como os automóveis, as estradas utilizadas pelos automóveis têm de ser mantidas com mais frequência e também a poluição atmosférica e sonora causada principalmente pelos automóveis mudou a ideia de transporte para o público em geral. 

Para resolver este problema, governos e municípios em todo o mundo têm procurado soluções para dar aos seus cidadãos diferentes possibilidades de substituir o automóvel por outros tipos de transporte, como dar mais espaço aos peões, transportes públicos ou transportes de micro-mobilidade. Neste artigo, vamos centrar a nossa atenção na micro-mobilidade e especialmente na sua situação no Porto como vindo de outros países, temos ficado intrigados com a falta de pistas para bicicletas e a simpatia da cidade para com a micro-mobilidade. Sendo nós próprios maioritariamente utilizadores de bicicletas nas nossas cidades de origem, queríamos compreender porque é que a micro-mobilidade não se desenvolveu tanto no Porto como noutras cidades da Europa ou mesmo como as suas cidades vizinhas, como Aveiro. Além disso, os benefícios sociais do aumento da micro-mobilidade e a sua melhoria não só na economia da cidade, mas também na qualidade de vida dos seus cidadãos, foram destacados por cidades de toda a Europa e a sua utilização como exemplo ajudaria o Porto a desenvolver uma infra-estrutura urbanística segura e saudável que melhoraria muito a cidade do Porto em todos os seus sentidos.